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Tema: O coração de Dom Bosco ... O nosso coração, educação hoje e promoção dos direitos humanos.

Anunciar com o coração de Dom Bosco, Cristo promotor dos direitos humanos.

Laboratório
Pisana, 18-19 Janeiro 2007 – das 15.30 às 18.30

Objectivo
Tomar consciência, como família da importância de educar-se e educar, a reencontrar que em Cristo a pessoa reencontra as raízes da própria dignidade e de cada direito humano.

Passos metodológicos
Fazer com que no lugar do laboratório se encontre escrita num cartaz a frase de abertura do Lema do Reitor Mor:

«O Espírito do Senhor está sobre mim porque Ele me consagrou com a unção e me mandou a anunciar aos pobres o feliz anuncio para proclamar aos prisioneiros a libertação, aos cegos a vista; para libertar os oprimidos e anunciar um ano de graça do Senhor»
(Lc 4, 18-19)

Conhecemo-nos e damos voz à experiência
Apresentação dos participantes com uma dinâmica simples à escolha do moderador ou moderadora

I momento

(Na sala encontra-se a Frase: “Cristo é um direito para todos”. A moderadora põe sob esta frase comentando-a, uma tira de papel na qual está escrito parte do objectivo: “em Cristo a pessoa reencontra as raízes da própria dignidade e de cada direito humano”)

Subdivide-se o grupo em quatro grupos de quatro 4x4 (ou 5x4 segundo o número dos participantes) e cada um apresenta-se a partir das frases:
-16 Naquele dia em que me senti interpelada/o sobre o que fundamenta e promove os direitos humanos.
-17 Naquele dia em que me senti impelida/o a defender os direitos da pessoa.
-18 Elementos caracterizadores desta experiência:
· Quem e o que é que me impeliu?
· O que é que me faz retrair?

O subgrupo de pois de ter escutado as razões de cada um escolhe uma só narração para contar ao grande grupo e tomará nota em post-it dos elementos caracterizadores da experiência.

Dar palavra às palavras

Coloca-se na sala um cartaz onde está escrita a seguinte frase: Lc. 4,18-19: “Ele me mandou para anunciar aos pobres uma mensagem feliz”.
(A/o moderadora/o faz um breve comentário demorando-se sobretudo no versículo 18.
Proposta de comentário retirada da homilia de João Paulo II por ocasião da concelebração dos católicos de Bengala no dia 4 Fevereiro de 1986: «Mas quem são os pobres do nosso tempo? O evangelho fala dos “cegos” dos “prisioneiros” e dos “oprimidos” (Lc 4, 18). E os pobres todos compreendem aquilo que vivem sem as bases indispensáveis para a vida física ou espiritual. Por outro lado no mundo de hoje há milhões de refugiados que foram obrigados a deixar a própria pátria e outros milhões de pessoas, por vezes tribos inteiras ou populações ou populações, que são expostas à ameaça da extinção total por causa da cegueira e da carência. E quem é que poderia não reconhecer a pobreza e a ignorância daqueles que nunca tiveram a possibilidade de estudar? Ou a absoluta impotência das inumeráveis pessoas perante a injustiça e o subdesenvolvimento? E há muitíssimas pessoas que são privadas do direito à liberdade religiosa e sofrem imensamente porque não podem venerar Deus segundo as orientações da sua recta consciência. Os nossos tempos enfrentam diversos tipos de pobreza moral que ameaça a liberdade e a dignidade da pessoa humana, como a pobreza daqueles que vivem sem compreender o significado da vida, a pobreza de uma consciência errónea, a pobreza de família desestruturadas ou separadas, a pobreza do pecado».

II momento

Aprofundamento do tema

(A/o moderadora/o através de um PPT faz emergir o paralelismo entre o texto de Lucas, citado no Lema do Reitor-Mor, e o próprio Lema do Reitor-Mor fazendo também alguma referência ao discurso das bem-aventuranças, como por exemplo as bem-aventuranças são um apelo a respeitar os direitos da pessoa e se deles se podem evidenciar alguns direito para o nosso tempo. Por exemplo: bem-aventurados os obreiros da paz. Mas a paz é um direito?)

Grelha de reflexão e de confronto para o moderador com o grupo do laboratório enquanto vê o ppt:
-19 Porque é que Cristo é um direito de todos?
-20 Porque é que podemos dizer que as bem-aventuranças são o hoje dos direitos humanos?
-21 De que modo é que as bem-aventuranças exprimem isso?
-22 Que direitos humanos podem sobressair das bem-aventuranças?
-23 Como é que o Cristo das bem-aventuranças é o fundamento e o promotor dos direitos humanos que proclama?

Depois subdividem-se em pequenos grupos e reflectem nestas duas perguntas:

-16 Hoje, como Família Salesiana, como é que podemos educar-nos e educar a viver as bem-aventuranças e a reconhecer Cristo, fundamento e promotor dos direitos humanos?
-17 Que opções operativas assumir, como FS, para viver e anunciar Cristo, promotor dos direitos humanos?

De entre as opções emersas concordar sobre duas a discutir com todos os membros do laboratório, de tal modo que possam escolher uma proposta a entregar depois à FS na conclusão dos trabalhos

Vídeo do dia

Fotos do dia